Prédio da Swift desaba

Na madrugada de hoje, às 2 horas da manhã, o prédio histórico da Swift não passava de destroços, pedaços de concretos e pó. O desabamento repentino da antiga fábrica de óleo foi assistido pelo Guarda Municipal João da Silva, responsável pela vigilância do local no período noturno.
Segundo João da Silva, era possível ouvir estrondos vindos do prédio à 1:55 da madrugada, quando, instantaneamente, as paredes cederam, facilitando a queda imediata do telhado. Em poucos minutos, depois da escura e esparramada poeira já assentada, só se viam os destroços do prédio.

De acordo com o vigilante, nenhuma pessoa foi vista próxima ao local, sendo descartada a hipótese de vandalismo.
No entanto, apesar do desabamento ter ocorrido há poucas horas, grupos de preservação do patrimônio histórico, intelectuais, historiadores e agitadores culturais da cidade já começaram a se manifestar, exigindo um parecer da administração municipal, que também já vem sendo acusada pelos manifestantes de tratar a infra-estrutura do já inexistente prédio, com descaso.
O complexo industrial da Swift, criado em 1942, abrigou por quase três décadas a fábrica Swift. Após longo período desativado e abandonado, o prédio passou a fazer parte da administração municipal em 1983, sendo, posteriormente tombado como patrimônio histórico em 2004, para evitar sua demolição pela especulação imobiliária.
As más condições do prédio da Swift já foram freqüentemente citadas em outras reportagens e, em praticamente todas, a Prefeitura Municipal alegou que a burocracia e falta de verba para novas obras de restauração foram motivos para inviabilizar maiores cuidados com o patrimônio.
Agora, depois que todas as acusações forem feitas, as satisfações tiradas e as desculpas aceitas, resta-nos aguardar informações quanto ao destino da área do prédio extinto.

O texto acima foi mentirosamente criado para a disciplina de Redação Jornalística I, a partir do tema-manchete “Prédio da Swift desaba”.